quarta-feira, 30 de junho de 2010

Homilia XII domingo doTempo Comum ano C

Jesus cristo deve sofrer muito, ser rejeitado, ser morto e por fim ressuscitar... não terá um triunfo meramente humano.

E os seus discípulos – nós? Seguirão o mesmo caminho de seu mestre. Quem quiser me seguir renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia e me siga. Jesus não promete vida fácil nem triunfo terrestre aos seus amigos, mas a cruz e um triunfo glorioso e eterno, com ele.

E o que é a cruz? É o lugar de fazer a vontade do pai, lugar do sofrimento, do desprezo, da morte... Como cristo é o único caminho para a ressurreição e ele abraçou a cruz, a cruz é o caminho para a vida eterna.

Jesus sofre na sua cruz porque é fiel à verdade que o pai lhe confia. O cristão também sofre porque é fiel a essa mesma verdade que recebe de Jesus através da igreja.

O ódio dos homens a esta verdade, ou seja, o pecado levou Jesus ao sofrimento. O discípulo de cristo que é fiel a essa verdade também carrega essa mesma cruz com o mestre.

A morte do cristão na cruz se dá todos os dias. Quando o desprezam, o odeiam, o ridicularizam, o ofendem por ser ele de cristo.

A morte do cristão na cruz se dá também quando ele tem de mortificar sua vontade própria para estar totalmente disponível à vontade de deus.

O cristão carrega sua cruz quando cumpre seus compromissos com Deus: ir á missa dominical, rezar todos os dias, evitar e arrepender-se de seus pecados, confessando-os, educar seus filhos na lei de deus (quanto trabalho dá uma boa educação dos filhos), obedecer e honrar seus pais, viver generosamente seu dízimo, ser fiel ao seu matrimônio, ao seu sacerdócio, a sua consagração... Nem sempre é agradável viver tudo isto. Mas é a cruz da fidelidade. Uma cruz que mata o homem velho e o liberta para viver a vida nova de deus recebida no batismo, uma vida de profunda felicidade.

O cristão carrega ainda sua cruz quando abraça com amor e confiança em Deus as doenças e outros acontecimentos dolorosos de sua vida, aos quais não consegue evitar.

O cristão não vive uma vida para si, mas para Deus. Portanto o obedece quando ele manda perdoar àqueles que o ofende. Faz morrer assim seu orgulho na cruz.

Obedece a Deus que manda ajudar os outros, especialmente os necessitados, e assim mata seu egoísmo na cruz.

O cristão procura viver a pureza de vida e a castidade, e assim mata sua sensualidade e paixões desordenadas na cruz.

O cristão procura trabalhar intensamente com honestidade, com responsabilidade, e mata assim sua preguiça e maldade na cruz.

Todas estas virtudes representam o carregar a cruz e assim se identificar com Cristo. Esta cruz que mata o homem pecador e faz o cristão viver a vida nova, e enfim ressuscitar.

Mas só é possível carregarmos nossa cruz com a graça de Deus. Sozinhos não conseguimos. Deus nos concede suas graças nos sacramentos, na oração, nos méritos das boas obras, na comunhão dos santos...

Cruz pode significar sofrimento, desprezo, morte, mas não significa falta de alegria e felicidade. Pelo contrário. Ninguém é mais feliz e alegre que o cristão que é fiel ao seu mestre.

Quando praticamos tudo isto, somos muito alegres e felizes! Porque sabemos que estamos sendo fiéis a Deus. Porque Deus nos recompensa com uma alegria indizível quando o seguimos com generosidade. Recompensa-nos com uma paz que o mundo não nos pode dar. Temos experiência disto. E apesar do sofrimento que a cruz de cada dia nos acarreta, temos a certeza de que uma recompensa eterna nos espera, recompensa que não somos nem sequer capazes de imaginar de tão boa e grande que será.

A cruz, portanto, é lugar de alegria e felicidade. A cruz do cristão, portanto não é uma cruz qualquer, é como a cruz de Cristo, é a Santa Cruz.

Ao contrário quem não quer carregar a cruz da fidelidade experimenta a insatisfação íntima, a falta de alegria profunda, o aborrecimento, a desorientação, o medo, a insegurança, a tristeza amarga e desesperada.

Por isso Jesus disse: quem quiser salvar sua vida vai perdê-la. Quem perder sua vida por causa de mim vai encontrá-la. Não só na vida futura, mas aqui também.

Estamos celebrando 200 anos de Paróquia e cem anos de Diocese. Que Deus nos de a graça de uma grande renovação espiritual. Que sejamos cristãos que levam sua cruz com alegria. Que sejamos santos. E seremos profundamente alegres, realizados e felizes, nesta vida presente e no céu.

A eucaristia nos ensina a sermos fiéis no carregamento de nossa cruz, pois ela é a atualização do sacrifício do Senhor na cruz. Quando participamos dela, Jesus nos puxa para dentro de si e nos faz participar da sua santa cruz, dando-nos também uma vontade forte de amarmos a nossa, carregada em união com a dele. Comunguemos nesta perspectiva.

A virgem Maria foi sempre fiel. Levou sempre sua cruz. Foi fiel sobretudo quando aceitou a vontade do Pai de entregar seu filho na cruz pela salvação da humanidade. Ajuda-nos mãe a sermos fiéis hoje também no seguimento do teu amado filho.

Homilia, quarta, 16 de junho de 2010

Jesus fala neste evangelho que não devemos fazer as boas ações para sermos vistos pelas outras pessoas. Não que devamos nos esconder dos outros para fazer coisas boas, mas fazê-las com a intenção de dar glória a deus, ou seja, obedecer-lhe, agradar-lhe... Não importa que ninguém nos veja, pois a única coisa que queremos é agradar a deus e nada mais.

Se fazemos as boas obras para os outros nos verem e elogiarem, então já recebemos a recompensa, pois era isto que queríamos, que os outros nos vissem. Mas não recebemos a recompensa de deus, que nos retribui pela boa intenção que temos ao fazer as coisas.

Por isto devemos ter gosto em fazer boas coisas sem que ninguém saiba e talvez nunca venha a saber, pois queremos apenas agradar a deus.

Também não faz mal que outros nos vejam fazer boas obras, pois Jesus também disse: “que os homens vejam vossas boas obras e deem glória a deus”. Mas nossa intenção não é que os outros nos vejam, mas sim dar glória a deus.

Jesus fala que na ajuda aos outros a mão esquerda não deve saber o que faz a direita, ou seja, não devemos ficar nem nós mesmo nossas boas obras, para que o orgulho não nos alcance.

Não mostrar aos outros o rosto sofrido que jejua, mas mostrá-lo mais alegre ensina-nos também a sofrer em segredo, tanto quanto possível. Não reclamar diante de muitos sofrimentos que temos durante o dia é uma bela maneira de concretizar este ensinamento. Por exemplo: não reclamar do frio, do calor, da fila que não anda, da pessoa inconveniente, da água ou luz que faltou, da comida que não está tão gostosa como gostaríamos etc. Sofrimentos que o pai vê no escondido da nossa alma, como o jejum feito com reta intenção só para deus.

Exercitamos esta virtude da reta intenção. Quando percebermos que estamos fazendo boas obras para os outros no verem, retifiquemos a intenção dizendo a deus: está obra é para tua glória, senhor.

A eucaristia nos ensina a termos reta intenção, pois no ofertório juntamos nossas obras a perfeita obra de cristo da reconciliação da humanidade. Que a virgem Maria, que sempre teve reta intenção em tudo o que fazia, nos ajude em nossa santificação. Amém.

sábado, 26 de junho de 2010

Plano de Pastoral

Na assembléia paroquial de 2010 foram escolhidas as seguinte prioridade para serem trabalhadas, as quais fazem parte do Plano de Pastoral da Paróquia:
ÂMBITO DE AÇÃO DA PESSOA - Dízimo (formação): encontro paroquial para o trabalho com o dízimo, onde deverá ser feito um diagnóstico para ver quais comundades necesitam de reforço. O encontro acontecerá dia 23 de abril, às 9h30, na Matriz, sob a coordenação da Pastoral do Dízimo e Coordenação Paroquial. Vocação: deverá ser trabalhada junto com o dízimo. Cada setor enfatizar a dimensão vocacional. Em agosto a Equipe Vocacional orientará as comunidades a fazerem encontros vocacionais.
ÂMBITO DE AÇÃO DA COMUNIDADE: Catequese: continuar o trabalho na Matriz, Comunidade João Paulo II, na Agrofil e também a experiência da Comunidade São Roque com o envolvimento com as famílias. Iniciar na Comunidade Nossa Senhora do Rosário, no Cancelão. Fazer uma formação para as outras comunidades, dia 23 de julho, às 9h30, na Com.João Paulo II. Catequistas devem convidar pessoas da comunidade para participarem. Liturgia: encontro com as comunidades da cidade.
ÂMBIRO DE AÇÃO DA SOCIEDADE: Juventude: o que fazer para que o jovem permaneça na comunidade? Formar equipe que pense o jovem. Pessoas das comunidades que fiquem responsáveis pelo trabalho com jovens para encontro futuro com o setor da juventude da diocese. Visitação: realizar uma visitação para missa especial no dia do padroeiro.
AGENDA 2010/2011:
21-03-2010: Retiro Quaresmal
23-04-2010: Encontro Pastoral do Dízimo
02-07-2010: Reunião com tesoureiros das comunidades
23-07-2010: Formação catequistas
22-08-2010: Encontro Diocesano da Catequese
25-02-2011: Assembléia Paraquial

sábado, 5 de junho de 2010

Festa de Corpus Christi

Centenas de pessoas participaram da Festa de Corpus Christ, 03 de junho. Pela manhã foram confeccionados os tapetes que decoraram as ruas para a passagem de Cristo Eucarístico. Nos tapetes pode-se observar temas como: Eucaristia, Paz, Missão e 200 Anos da Paróquia. Muitas entidades do município e também as escolas, além das comunidades, grupos, pastorais e movimentos participaram do trabalho com grande entusiasmo. À tarde, 15h, foi celebrada a missa pelo Pe. Florêncio Lunelli, substituindo o Pe. Darvan, que está em Roma para o encerramento do Ano Sacerdotal. Logo a seguir foi realizada a procissão saindo da Igreja Matriz até a esquina do Museu Histórico Farroupilha. Ali os fiéis receberam a benção do Santíssimo Sacramento, a benção foi estendida a toda cidade, pois o local é um alto de onde pode-se avistar grande parte da cidade.

sexta-feira, 4 de junho de 2010